quarta-feira, 8 de setembro de 2010

ONU reúne grupo de "alto nível" para discutir conflitos mundiais

O Grupo das Nações Unidas sobre a Aliança das Civilizações se reunirá em 24 e 25 de setembro, em Quito, informou hoje o Ministério de Relações Exteriores do Equador.

O encontro de "alto nível" da ONU acontecerá na "Capela do Homem", um museu edificado em um das colinas de Quito, idealizado pelo falecido pintor equatoriano Oswaldo Guayasamín.

O grupo das Nações Unidas foi criado pelo secretário geral da entidade, Kofi Annan, para promover o diálogo da comunidade internacional e buscar "soluções concretas e pacíficas aos novos conflitos de civilizações" no mundo.

Vários prêmios Nobel da Paz, ex-chefes de Estado, diretores de organismos internacionais, entre outras personalidades, fazem parte desse grupo da ONU, que discutirá em Quito estratégias para "criar e fomentar um intercâmbio fértil entre os mundos ocidental e árabe", assinala a nota de imprensa da Chancelaria.

"O diálogo cultural entre os povos, a diminuição das desigualdades econômicas e sociais e a cooperação antiterrorista" são, entre outros, os temas a serem discutidos na reunião de Quito.

Visando o futuro: Quais seriam as consequências de uma guerra entre Israel e Irã

A cada dia que passa, a guerra no Oriente Médio parece cada vez mais provável. A verdade é que Israel nunca permitirá que o Irã desenvolva armas nucleares, e o Irã está absolutamente determinado a continuar desenvolvendo um programa nuclear. Nenhum dos lados está mostrando nenhum sinal de piscar. 
Até o primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi acredita que o Israel vai atacar o Irã, recentemente ele admitiu que as nações do G8 tem toda certeza do ataque. Mas o conflito entre Israel e Irã não afetaria apenas o Oriente Médio – teria conseqüências incalculáveis para o resto do mundo. 
Veja quatro dos principais efeitos econômicos potencias de um conflito entre Israel e Irã:
1) O Preço Do Petróleo Dispararia - Uma das primeiras coisas que uma guerra com o Irão gostaria de fazer é que seria severamente constrição ou mesmo desligar o transporte de petróleo através do Estreito de Hormuz. Considerando o fato de que aproximadamente 20% dos fluxos mundiais de petróleo através do Estreito de Hormuz, os mercados mundiais de petróleo seria instantaneamente mergulhou em um frenesi. De fato, alguns analistas acreditam que os preços do petróleo subiriam para US $ 250 por barril. Então você está disposto a pagar 8 ou 10 dólares por um galão de gasolina? O que você acha que faria para a economia EUA? A verdade é que cada transação que fazemos todos os dias é influenciada pelo preço do petróleo. Se o preço do petróleo, de repente duplica ou triplica que absolutamente devastaria o já frágil sistema econômico dos EUA. [Não só dos EUA, mas praticamente de todo o mundo, principalmente dos países dependentes do petróleo]
2) Aumento De Gastos Militares – Mesmo se os Estados Unidos não foram retirados diretamente no conflito entre Israel e Irã, não há dúvida de que os EUA estariam gastando muito dinheiro e recursos para apoiar Israel e para construir instalações militares na região no caso de começar uma guerra mais ampla. Os EUA já gastaram algo em torno de um trilhão de dólares em guerras no Iraque e no Afeganistão. Se a guerra não romper com o Irã, a quantidade de dinheiro que o governo dos EUA poderia ser obrigado a utilizar pode ser absolutamente surpreendente. A verdade é que os EUA já estão afundados em dívidas. Neste ponto, o governo dos EUA tem mais de 13 trilhões de dólares em dívidas, e outra guerra no Oriente Médio é, certamente, não facilitaria as coisas.
3) Inflação Maciça – Um salto enorme no preço do petróleo e com um aumento drástico nos gastos militares do governo dos EUA definitivamente seria conduzido a uma inflação dos preços. Provavelmente também veria um aumento dramático nas taxas de juros. Na verdade, é bastante provável que, se uma guerra com o Irã  sair veríamos um retorno da “estagflação” – uma situação onde os preços estão em rápida escalada, mas o crescimento econômico como um todo é plano ou em declínio.
4) O Medo Explodiria O Mercado Financeiro Mundial – Mesmo sem uma guerra, a força dominante nos mercados financeiros mundiais, em 2010, é o medo. Já estamos vendo volatilidade sem precedentes nos mercados financeiros ao redor do globo, e não há nada como uma guerra para transformar o medo em pânico completo. E o que acontece quando prende o pânico dos mercados financeiros? Eles simplesmente quebram. 
Lembrando que seria uma guerra com muitas armas nucleares, já que o Irã está firme e forte por esse desenvolvimento, assim como se espera da 3ª Guerra Mundial. 


                           

Entendendo melhor



A maioria dos conflitos é entre: Estado e Nação, entre países etc. Nesses post veja conflitos q se formaram por questoes políticas e religiosas.
Para entendermos esta série de conflitos que se espalham por quase todo o planeta, é necessário que se faça a diferenciação entre Estado e Nação. Os Estado moderno é uma concepção política, que necessita de um espaço físico (território) e por isso tem necessariamente fronteiras. Para se organizar a vida e o poder dentro dessas fronteiras, tem-se um sistema de poder político (governo, constituição, leis, etc...). É o que chamamos normalmente de País. A Nação não necessita de um espaço nem de uma organização política. É formada por um grupo de pessoas que possuem um passado histórico comum. As pessoas unem-se pela semelhança cultural, social e religiosa. A tradição tem um peso grande para as Nações. A questão é que o processo de formação dos Estados contemporâneos se estende desde o final do feudalismo até a II Grande Guerra, às vezes gerados pela cristalização política de burguesias, às vezes por crises políticas e revoluções. Isso faz com que algumas coletividades nacionais sejam separadas por fronteiras criadas pelos Estados ou sejam unidas dentro de um mesmo Estado, passando a gerar conflitos separatistas no sentido de se aumentar a autonomia dessas minorias nacionais ou até de se tornarem independentes dos sistemas majoritários que os agregam. A seguir, a nível de esclarecimento, vamos destacar alguns desses conflitos:

1. O Movimento ULSTER

O conflito entre a minoria católica e a maioria protestante na Irlanda tem sua origem na formação histórica do Reuno Unido. Durante o século XII a ilha da Irlanda passa para o controle de Henrique II da Inglaterra. De tradição católica, a população da Irlanda sempre lutou contra os anglicanos ingleses. Em 1649, chega ao poder Oliver Cromwell, que baseia seu governo na expansão do protestantismo por todas as colônias inglesas. Em 1800, o Union Act vincula a Irlanda ao Reino Unido. Os católicos da Irlanda organizam-se e lutam pela independência da ilha e isso gera uma profunda crise política e militar (os católicos criaram o IRA-Exército Republicano Irlandês) pois a tática empregada pelos católicos foi o terrorismo. Em 1918 é declarada a guerra anglo-irlandesa, que termina com o IRELAND ACT, que divide a ilha da Irlanda em duas partes. Em 1937 a parte sul da ilha (95% de católicos) declara sua independência e cria o EIRE (reconhecido pela Inglaterra somente em 1949) com capital em Dublin. Já o Ulster (Irlanda do Norte), que possui população majoritária protestante, continua vinculada à coroa inglesa. A minoria católica da Irlanda do Norte passa também a ser proletarizada e socialmente forma a camada mais pobre do país. Toda a década de 70 é marcada pela violência das ações terroristas do IRA contra o intransigente e violento governo inglês, que chegou a torturar militantes do IRA. Em 1985, o conflito assume uma nova fase. Tentando pacificar a Irlanda, depois de haver mais de 2 000 mortes, a Inglaterra liberaliza a administração do Ulster. O IRA continua sua tentativa de reunificar a ilha da Irlanda e o conflito continua longe de uma solução definitiva.

2. O Movimento BASCO

A origem do povo basco é desconhecida, apenas sabe-se que eles têm mais de 5 000 anos e que lutaram contra os romanos pela sua independência. A língua basca (Euskera) não tem ligação nenhuma com o latim. Existem hoje 500 000 bascos habitando quatro províncias espanholas (Viscaya, Guipúscula, Alava e Navarra) e três francesas (Labourd, Soule e Baixa Navarra). Durante a Guerra Civil Espanhola (36/39), quando Franco assume o poder, os bascos foram os primeiros a sofrer com o conflito, sofrendo o célebre bombardeio de Guernica, quando Hitler devastou a região. Como a ditadura de Franco foi extremamente centralizadora, os movimentos separatistas bascos, o uso da língua e o uso das bandeiras (verde, branco e vermelho) foram terminantemente proibidos, reprimidos e violentamente punidos. Em 1959 surgia a ETA (Euskadi Ta Askatasuna - Pátria Basca e Liberdade em Euskera), que no início difundia a cultura basca mas que passa a promover a luta armada, principalmente contra a ditadura franquista. Com a morte de Franco, em 1975, o rei Juan Carlos de Bourbon chega ao poder e dá início ao processo democratizante na Espanha. A partir daí os bascos passam a ter uma atuação mais política, embora um braço do ETA continue a fazer o terrorismo, unindo-se com a OLP, o IRA e a Líbia, tornando-se uma das mais perigosas organizações terroristas européias. Essa ação cria uma profunda divisão no movimento basco, que, aos poucos, foi ampliando a autonomia dos territórios bascos e pondo fim às ações terroristas do ETA.
O subcontinente indiano diferencia-se de todo o resto da Ásia, tanto do ponto de vista físico quanto social, pois sofre grande influência do hinduísmo (um complexo religioso que abriga cerca de 240 000 deuses e 1 600 dialetos. Uma grande migração interna repartiu o mundo indiano em 6 países. Paquistão e Bangladesh são muçulmanos. Sri Lanka (antigo Ceilão) é budista. Nepal e Butão são hamaístas e a Índia é hindu. Apesar de toda essa divisão, a Índia continua contando com minorias nacionais que lutam pela independência, como os sikhs, que lutam pela formação de um Estado ao norte do país, e os tâmeis, que querem dividir a ilha de Sri-Lanka. Temos ainda a questão da Iugoslávia, na Europa Centro-Oriental, que hoje é formada por várias nações como a Macedônia, a Croácia, a Bósnia, Montenegro, Volvodina e Kosovo. A Valônia é uma região ao sul da Bélgica, onde se fala o francês e onde surge um movimento separatista que busca a autonomia. Os lapões também se espalham pelo norte da Europa, espalhados pela Noruega, Suécia e Finlândia. Na África, a descolonização proposta pelo tratado de Berlim acabou unindo tribos rivais dentro do mesmo Estado e dividindo uma mesma tribo em dois ou mais Estados Nacionais. O resultado foi uma série de movimentos separatistas e guerras tribais por unificação. O exemplo dessa situação é a região de Ruanda, onde a maioria hutu tenta acabar com a minoria tutsi, ou ainda, a Guerra de Biafra, onde os iorubás lutam com os ibós pela hegemonia política do país. Temos ainda o caso dos curdos, que lutam pela formação do Curdistão em terras hoje pertencentes ao Iraque. Vários outros grupos nacionais lutam hoje pela formação dos seus respectivos Estados Nacionais.

Guerra do Iraque - "Toda ação tem uma reação"




O ataque as torres gêmeas do dia 11 de setembro gerou muitos outros conflitos, principalmente com o Iraque (país responsavel pelos ataques), veja agora um resumo sobre a guerra do Iraque: 
Após os atentados de 11 de setembro de 2001, os Estados Unidos entraram em alerta contra seus possíveis inimigos. Empreenderam uma guerra contra os afegãos derrubando o governo talebã, mas não conseguiram capturar o terrorista Osama Bin Laden. Paralelamente, o presidente George W. Bush criou a Lei Antiterrorismo, pela qual o Estado teria o direito de prender estrangeiros sem acusação prévia e violar determinadas liberdades individuais.

Nesse mesmo período, o governo norte-americano conseguiu a liberação de fundos do orçamento para o investimento em armas, no valor de 370 bilhões de dólares. Com o passar do tempo, o fracasso na captura de Bin Laden direcionou atenção do governo norte-americano contra outros possíveis inimigos dos EUA. O chamado “eixo do mal” teria como alvos principais alguns países como Irã, Coréia do Norte e Iraque. Este último, comandado por Saddam Hussein, foi o primeiro a ser investigado pelos EUA.

No ano de 2002, o presidente George W. Bush iniciou uma forte campanha contra as ações militares do governo iraquiano. Em diversas ocasiões, denunciou a presença de armas de destruição em massa que poderiam colocar em risco os Estados Unidos e seus demais aliados. Após denunciar a produção de armas químicas e biológicas no Iraque, os EUA conseguiram que uma delegação de inspetores das Nações Unidas investigasse o estoque de armamentos controlados por Saddam Hussein.

Em fevereiro de 2003, os delgados da ONU chegaram à conclusão que não havia nenhum tipo de arma de destruição em massa no Iraque. Contudo, contrariando a declaração do Conselho de Segurança da ONU, o presidente George W. Bush formou uma coalizão militar contra os iraquianos. No dia 20 de março de 2003, contando com o apoio de tropas britânicas, italianas, espanholas e australianas, os EUA deram início à guerra do Iraque com um intenso bombardeio.

Em pouco tempo, a força de coalizão conseguiu derrubar o governo de Saddam Hussein e instituir um governo de natureza provisória. Em dezembro de 2003, o governo estadunidense declarou sua vitória contra as ameaçadoras forças iraquianas com a captura do ditador Saddam Hussein. A vitória, apesar de “redimir” as frustradas tentativas de se encontrar Bin Laden, estabeleceu um grande incômodo político na medida em que os EUA não encontraram as tais armas químicas e biológicas.

Passados alguns meses, a população iraquiana foi levada às urnas para que escolhessem figuras políticas incumbidas de criar uma nova constituição para o país. Passadas as apurações uma nova carta foi criada para o país e o curdo Jalal Talabani foi escolhido como presidente do país. Em um primeiro momento, tais episódios indicariam o restabelecimento da soberania política do país e o fim do processo de ocupação das tropas norte-americanas.

No entanto, o cenário político iraquiano esteve longe de uma estabilização. Os grupos políticos internos, sobretudo dominados por facções xiitas e sunitas, se enfrentam em vários conflitos civis. Ao longo desses anos de ocupação, os Estados Unidos vem empreendendo uma batalha que não parece ter fim, pois as ações terroristas contra suas tropas continuam ocorrendo. Em 2008, com o fim da era George W. Bush existe uma grande expectativa sobre o fim da presença militar dos EUA no Iraque.

                                    
                                  

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Conflito entre as Farc e o governo colombiano


Texto resumido para entender um pouco mais sobre o conflito das Farc com o governo colombiano, bem interessante.

Veja:

Desde os anos 60, movimentos guerrilheiros marxistas dominam a zona rural do país. Nos anos 80, eles passaram a se financiar com o dinheiro de "impostos" cobrados dos traficantes. Como reação ao crescimento do poderio guerrilheiro, militares e fazendeiros, criam milícias chamadas de paramilitares. Hoje, os paramilitares também são financiados pelo tráfico
Em 1998, o presidente Andrés Pastrana inicia negociações de paz com o principal grupo guerrilheiro, as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia). Cede aos rebeldes uma área de 42 mil km², mas os conflitos continuam. Pressionados pelo EUA, o governo colombiano cria o Plano Colômbia.
Financiado em boa parte pelos EUA, o plano visa combater o narcotráfico, considerado hoje a maior fonte de financiamento dos guerrilheiros. Entre os principais objetivos do plano estão equipar e treinar três batalhões de mil homens cada para combater o narcotráfico, identificar e erradicar pontos de tráfico e plantações de coca, destruir refinarias e laboratórios em que a droga é produzida e interceptar carregamentos de armas destinados às Farc. A guerrilha tem 16.500 combatentes no país.
Em 1999, depois de alguns encontros e conversações, as Farc suspendem unilateralmente o processo de paz em protesto contra massacres realizados por paramilitares de ultradireita. A guerrilha exige que governo combata esses grupos armados.
No ano seguinte, os Estados Unidos aprovam ajuda de US$ 1 bilhão à Colômbia para apoiar a luta contra o narcotráfico nas selvas do sul controladas pela guerrilha. Quatro meses mais tarde, em novembro, as Farc voltam a suspender unilateralmente o processo de paz em protesto contra uma reunião do ministro do Interior com o líder máximo dos grupos paramilitares
Em 2001, um guerrilheiro desertor das Farc sequestrou um avião com 31 pessoas a bordo. Ele foi capturado e o incidente não causou danos ou vítimas. Em junho, as Farc libertam 359 policiais e soldados capturados em combates nos últimos três anos, e o governo liberta 14 rebeldes depois de os dois lados assinarem acordo humanitário.
Após um curto período de tranquilidade, as Farc sequestram a ex-ministra da Cultura, Consuelo Araújo, que é assassinada alguns dias depois. Em outubro, o governo colombiano e as Farc firmam acordo comprometendo-se a começar a discussão de um cessar-fogo. O acordo permite salvar a negociação, que estava a ponto de romper-se.
Com isso, Pastrana prorroga a zona desmilitarizada até 20 de janeiro de 2002. Ainda em outubro de 2001, a guerrilha anuncia que não voltará às reuniões de paz até que o governo suspenda a vigilância do encrave rebelde, mas o governo não aceita, e as negociações são novamente paralisadas.
Em janeiro de 2002, o governo dá 48 horas para as Farc deixarem as zonas demilitarizadas, mas se flexível para a retomar as negociações. O governo e os rebeldes concordam em retomar as negociações após a intervenção de diplomatas estrangeiros. Um mês depois, Pastrana rompe o processo de paz, enviando tropas às zonas desmilitarizadas do país depois que rebeldes sequestraram um avião fizeram um senador refém.

O mundo e os conflitos.

Estou aqui para falar um pouco dos conflitos mundias mais antigos ou recentes, dar detalhes sobre cada um deles, mostrar como foram ou como estão indo, acordos que foram feitos e etc.
Conflitos que são gerados por motivos de religião, politica, recursos minerais, enfim...
Gerar um conflito só é lucrativo para o país vencedor e para os produtores de armas, de resto só gera tristeza, mortes, doenças, dor, pobreza e a saudade das famílias que perdem seus parentes, até crianças chegam a participar desses conflitos, o que é de se lamentar.
É isso ai,espero que todos façam bom proveito!